terça-feira, 27 de março de 2012

sarro (à surdina)

...



não tem almíscar seu cerrado
entre dois morros ermos
(dessas terras fui pioneiro) alvos
onde cílios voleiam luz
(braços dados
conheço-a desperta
quando sinto seus cílios varrendo
os pelos do meu peito)
sua voz apesar da lua
e da rede elétrica
(veias e artérias à noite
forca sem cadafalso de dia)
sempre a morte de esguelha
como se não a pudéssemos advinhar
mordida pelas décadas (espero)
de sarro (i. é., nosso amor)
que lhe tiraremos ainda à surdina

...

2 comentários:

anareis disse...

Querida(o) amiga(o). Estou fazendo uma Campanha de doações pra ajudar os jovens rapazes que estão internados no Centro de Recuperação de Dependentes Químicos onde meu filho está interno também.Lá tem jovens que chegam só com a roupa do corpo,abandonados pela família. Eles precisam de tudo:roupas masculinas,calçados,sabonetes,toalhas,pasta de dentes,escovas de dentes,de um freezer, Roupas de cama,alimentos. O centro de recuperação sobrevive de doações,são mais de 300 homens internos.Eles merecem uma chance. Quem puder me ajudar pode doar qualquer quantia no Banco do Brasil agência 1257-2 Conta 32882-0

karina disse...

Olá parabéns pelo blog! adoreii !! já estou seguindo ... se puder me segue lá tambem
http://ka-star-kaah.blogspot.com.br/
desde já agradecida .

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