No ensaio
curto intitulado Poetas à beira de uma crise de versos, Marcos Siscar estuda e
esclarece questão fundamental para a poesia contemporânea, qual seja, a suposta
dualidade verbal vs. visual, desconstruindo-a (intencionalmente implícitos aqui
Michel DeGuy e Derrida) com inteligência ímpar. Conclui seu ensaio de forma brilhante,
numa espécie de sincretismo teórico da obra aberta de Haroldo de Campos e
Umberto Eco com o niilismo (of sorts) paradoxal de Maurice Blanchot. Não sem, no
meio do caminho, presentear-nos com uma das mais lúcidas leituras de Mallarmé
de que tenho notícia.
O ensaio
pode ser lido na íntegra neste link.
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