quebram-se os e
sp
el
ho
s
desfazem-se as ima
esquecem-se as mem
das gens
esquecem-se até mesmo as órias das imagens dos próprios esp
que são *
(só se pode ver o que refletem
– elhos só existem na escuridão –
a não ser que sejamos nós o reflexo
a verdade incompleta porque revelada em lâminas)
já o som é a verdade de si próprio
uma vez que só pode ser ele mesmo
refletindo-se em tudo
eco (tudo é espelho do som)
certo é que incertezas se multiplicam quando
espelhos contemplam
espelhos
e o som silencia a respeito
*esta palavra é invisível no plural
2 comentários:
Magistral, Gullo. Exponencial beleza: ritmo, disposição gráfica, mensagem, plasticidade, oralidade.
Parabéns.
Abraços,
Pedro Du Bois
Fábio Gullo,
Gostei demais deste poema!
AL-Braços
Al-Chaer
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