segunda-feira, 3 de maio de 2010

auto-do-morro (revisto)





do sopé ao alto do morro

escura massa fermentada

por crianças que não crêem em fadas

(suas mãozinhas)

lábios apressados (músicoração)

escadas (escamas da encosta-dragão)

céu límpo de olhos

chão sujo de solas

ao redor campos de concentração

de energias

irrigados por ondas cabos

onde genes ditam o sexo sem camisinha

e mentes que querem extase

se sacrificam pela bênção

que vem do auto-do-morro

o mundo que se in

forma

con

tatos imidiáticos –

tentacnologia



Um comentário:

Justine disse...

Fantastico esse poema adorei!!!!

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