Todas as
madrugadas,
às duas
horas,
o sino dobra
o silêncio
que se torna
solenidade,
som e saudades
de um tempo
só vivido
nos livros.
Todas as
madrugadas,
às quatro
horas,
o sino dobra
a dor do
nada
que é
presença
de tudo o
que não volta.
...
2 comentários:
"a dor do nada que é presença de tudo o que não volta"
Maravilhoso. Profundo. Perfeito.
Gostei muito. Gostei tanto.
Agradeço a sensível leitura. Seja sempre bem-vinda :-)
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