O que fosse envergasse o arco,
preferiria fosse Líria –
sereia em resguardo,
natural o arquejar de sua lira.
Nadava em devaneios,
sonhos e fantasias –
ordinárias fontes de desejo,
ele mesmo fonte de toda a vida.
Quanto mais vida, porém,
menos poesia.
Líria era canto e encanto:
não arqueava, arquejava sua lira.
Era canto e encanto
aos ouvidos deste morto-vivo;
era canto e encanto encarnado
no arco deste discurso antigo.
...
Um comentário:
arabén pelo blog! Se quiser também conhecer meu blog de poesias, seja muito bem-vindo(a)!!!www.deborasader.blogspot.com
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