A culpa é
uma casa
habitada por
japoneses severos
(seus olhos
são secos,
não piscam).
Um deles sempre
exigirá seu crachá,
que, você
pressente, estará em branco.
Tem a ver
com a preciosidade do sangue,
que nutre a
vida sob pressão
e repetição
(como uma mania,
a vida
é um vício e
uma culpa –
todo o tempo
algo morre
dentro de
nós e, mesmo assim,
continuamos
vivos,
simultaneamente
sendo –
e isso é um
espanto –
a sepultura,
o coveiro
e o assassino).
...
...
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