domingo, 20 de novembro de 2011

palhaços

...


a
parecer

sea
rte
, se
gu
ir a
dia
nte
, noite
con
ti
nua.

vê (a
lilás): a
lingua além da luz
co
incide
inde
pende
da
vista se a
a
palavra –
dúplicecúmplice
– p
re vê

nem sempre se vêem estrelas mas
alguma beleza se
se
lembra

no fim,
depois que você dormir e
depois que você acordar – não haverá para aonde fugir –
serão só palhaços sem pernas se arrastando
entre ruínas
atrás de anjos que se escondem nas suas lembranças,
Ana,
roubados das elegias.

A inauguração de um mundo novo.
Espera e contempla: com encavalados I hate you
mal dublados (não haverá legendas no Apocalipse),
eles abrirão seu cérebro e repartirão a asa obscura;

o desespero...
nada é mais sonho tampouco realidade,
mas você ainda é natural, como o seu
medo e seu
sangue Oceano.

Não,
não é assim; você não vê que isto é um poema e
basta?

Os palhaços não vê(e)m.

Descança, Ana,
na lembrança de quem lê.

...

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